"À noite ser [materiais para...]"
dedos quietos que crescem
pele nua
brincadeiras com o amor
pêndulo solto de sonhos
lógicas sacudidas
olhar de só-assim
modos de chegar como sementes
manobras de artesão contra o ego
desafio do «eu»
nudez de pele
de mãos
e (sob os teus olhos)
invenção de um sólido espanador de tristezas.
- Ondjaki (1.4.2003), em "Materiais para a confecção de um espanador de tristezas". Lisboa: Editorial Caminho, 2009, p. 39.
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