"Nômade"
Senhores, tornei-me nômade,
Já desatei os laços da saudade,
desfiz os nós da ansiedade
e disse adeus à solidão.
Pela prerrogativa de ter vivido tudo
-ou quase tudo- conheço as trilhas por onde andar...
Sei as estradas que me acolherão,
as fontes para minha sede
e meus pés refrescar.
Sei ainda as pousadas
onde renovo as energia
e retornarei à jornada.
Seguirei leve,
mais leve,
no acelerar de cada passo.
Quando chegar - onde chegar?
Não voltarei meus olhos para a estrada que ficou.
O meu corpo será plenitude para sempre.
Martha Lucena Barreto
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