"Queria ser uma lágrima,
para assim nascer nos teus olhos,
rolar entre sua face
e nos teus lábios morrer."
"A Bolacha"
Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo,
na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas,
resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou,
também, um pacote de bolachas.
Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto,
para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem.
Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma.
Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Apenas pensou :
"Mas que cara de pau ! Se eu estivesse mais disposta,
lhe daria um soco no olho para que
ele nunca mais esquecesse!!!"
A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma.
Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir.
Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
"Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?"
Então o homem dividiu a última bolacha ao meio,
deixando a outra metade para ela.
Ah!!! Aquilo era demais !!! Ela estava bufando de raiva !
Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente,
numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa
para pegar uma caneta, e, para sua surpresa,
o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho !!!
Ela sentiu tanta vergonha!
Só então ela percebeu que a errada era ela sempre tão distraída!
Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas,
dentro da sua bolsa....
O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado,
nervoso ou revoltado,
enquanto ela tinha ficado muito transtornada,
pensando estar dividindo as dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar...
nem para pedir desculpas!
Quantas vezes, em nossa vida,
nós é que estamos comendo as bolachas dos outros,
e não temos a consciência disto?
Antes de concluir, observe melhor!
Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!
Não pense o que não sabe sobre as pessoas.
Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
- a pedra, depois de atirada;
- a palavra, depois de proferida;
- a ocasião, depois de perdida;
- e o tempo, depois de passado".
de
http://rogeriabreves.blogspot.com.br
para assim nascer nos teus olhos,
rolar entre sua face
e nos teus lábios morrer."
"A Bolacha"
Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo,
na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas,
resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou,
também, um pacote de bolachas.
Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto,
para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem.
Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma.
Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Apenas pensou :
"Mas que cara de pau ! Se eu estivesse mais disposta,
lhe daria um soco no olho para que
ele nunca mais esquecesse!!!"
A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma.
Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir.
Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
"Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?"
Então o homem dividiu a última bolacha ao meio,
deixando a outra metade para ela.
Ah!!! Aquilo era demais !!! Ela estava bufando de raiva !
Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente,
numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa
para pegar uma caneta, e, para sua surpresa,
o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho !!!
Ela sentiu tanta vergonha!
Só então ela percebeu que a errada era ela sempre tão distraída!
Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas,
dentro da sua bolsa....
O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado,
nervoso ou revoltado,
enquanto ela tinha ficado muito transtornada,
pensando estar dividindo as dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar...
nem para pedir desculpas!
Quantas vezes, em nossa vida,
nós é que estamos comendo as bolachas dos outros,
e não temos a consciência disto?
Antes de concluir, observe melhor!
Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!
Não pense o que não sabe sobre as pessoas.
Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
- a pedra, depois de atirada;
- a palavra, depois de proferida;
- a ocasião, depois de perdida;
- e o tempo, depois de passado".
de
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